
Sei que você é livre e possui o vento, só pessoas livres o tem, clichê, não quero deixá-lo menos, mais, meio, quero andar ao lado, quero caminhar.
Não há pedras no meu sapato e não preciso andar descalça para reconhecer a trilha, hoje vesti-me de vermelho por pura imagem da provocação infantilmente conduzida, quero tentar-te a me dar seus olhos, sorriso, sua precisão, sua senha secreta ainda. Sussurre, pois.
Estou escrevendo, outra vez você diz, mas estou perdendo meu jogo favorito só por ti, como consegue tanto de mim? Lá fora, aqui dentro, lá dentro, sinto que você é realmente um homem que não quer chegar, só ir contra esse nosso vento, cortante, só vestir couro cru, só comemorar dias onomásticos com drinques vermelhos. Não provoco mais além, sei que me quer por partes, no jantar, talvez café, não, não quer café, no mais enjoa, vertigina você diz, não é necessário, nem musical.
Meu caro, gosto da sua expressão, escrevo com mãos, unhas, carnes, sei, sim eu sei, que você tem o vento, prometo contentar-me com ser contemplada com sorrisos e risos e cabelos negros ao vento, ao pélago de que se aproxima, vou ao lado, mas mantenho distância, quero só olhar.
Não há pedras no meu sapato e não preciso andar descalça para reconhecer a trilha, hoje vesti-me de vermelho por pura imagem da provocação infantilmente conduzida, quero tentar-te a me dar seus olhos, sorriso, sua precisão, sua senha secreta ainda. Sussurre, pois.
Estou escrevendo, outra vez você diz, mas estou perdendo meu jogo favorito só por ti, como consegue tanto de mim? Lá fora, aqui dentro, lá dentro, sinto que você é realmente um homem que não quer chegar, só ir contra esse nosso vento, cortante, só vestir couro cru, só comemorar dias onomásticos com drinques vermelhos. Não provoco mais além, sei que me quer por partes, no jantar, talvez café, não, não quer café, no mais enjoa, vertigina você diz, não é necessário, nem musical.
Meu caro, gosto da sua expressão, escrevo com mãos, unhas, carnes, sei, sim eu sei, que você tem o vento, prometo contentar-me com ser contemplada com sorrisos e risos e cabelos negros ao vento, ao pélago de que se aproxima, vou ao lado, mas mantenho distância, quero só olhar.
Tenha o vento também.
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