É engraçado como a vida me faz ser superticiosa, além dos últimos encontros e desencontros das últimas horas hoje fiz uma caminhada repleta de sinais... Sinais na minha cabeça, claro.
Ao caminhar à hora do crepúsculo decidi comprar uma revista, acho que chama-se Língua, nunca li nenhum exemplar da mesma, mas a revista não cabe na minha narrativa, a não ser que eu só tinha a ela para me segurar...
Ao voltar a passos ligeiros para casa, à meia luz, à luz nenhuma, encontrei uma árvore antes frondosa e que agora não tinha sequer uma folha em sua antes 'copa', antes de dar de cara com a depenada árvore passei em frente a uma casa que acendeu e apagou a luz do alpendre, deve ter queimado, mas não havia sinal de vida (humana) na rua e na casa que estava com as demais luzes também apagadas; após passar a árvore que possuía o tronco tão torto que quase fazia noventa graus em sua envergadura outra luz, e atente para que a rua em que passava não havia vivalma e era muito mal iluminada, agora vermelha, não sei de onde, poderia mesmo ser um relâmpago se o céu não estivesse estrelado. Em seguida a jovem garota desprotegida, em uma encruzilhada topa com um senhor de chapéu branco, achei o cúmulo o chapéu refletir tão bem qualquer luz, que estava bêbado e gritando (não pude distinguir as palavras), acho que ele me viu e depois de fazer um elogio típico de homens no 'cio', sim, há homens em 'cio' constante, especialmente bêbados, se desviou pois eu devia estar com uma expressão inocente e desajeitada para que ele tivesse coragem de aproximar-se... Ainda encontrei um menino todo tatuado que puxou assunto comigo, mas isso é o de menos... Minha caminhada foi interessante, principalmente por eu ter saído com a ideia de arejar a cabeça, pensar em nada ou pensar em meus assuntos mal resolvidos. Assuntos que eu mesma crio. Mas luzes não me faltarão, literalmente.
Há coisas que nos deixam mesmo com a pulga atrás da orelha. Mas... "faça-se luz".
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