
"Caminhando contra o vento
Sem Lenço e Sem Documento
No sol de quase dezembro
Eu vou..."
"Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou..."
O movimento Tropicalista ao contrário do que muitas pessoas pensam hoje não era um movimento de contestação ao regime em voga em seu tempo, a ditadura. A Tropicália buscava inovações estéticas radicais, buscava a quebra de padrões, visava a liberdade de expressão, a liberdade na inovação da música e na cultura. Seus criadores, seus componentes lutavam pela possibilidade de usar e abusar de suas invenções, de seus novos instrumentos... Mas no contexto da ditadura a repressão de qualquer comportamento que não respeitasse a ideia de "cidadão-soldado", que desobedecia os padrões sociais era regra. A revolta portanto nas letras, o caráter de protesto (ainda que não de engajamento primordialmente) ganha espaço...
No trecho acima da música "Alegria, alegria" de Caetano nota-se a subjetividade do "Sem LSD", como grito, afirmação de que eles não eram um bando de alternativos, subversivos, drogados segundo a taxação do governo...
E no trecho "E eu nunca mais fui à escola" pode-se fazer um paralelo com a retirada de disciplinas como a Filosofia e Sociologia das escolas, bases do pensamento crítico de um cidadão, bases do ensino que buscam incitar o desenvolvimento ligado à contestação... Portanto a escola não é mais um lugar para se gerar pessoas sábias, somente treinadas... E treinadas a dizer sim, e sim senhor...
Há várias partes na música que revelam quão ricas são nossas fontes culturais de tal período e quão importantes são essas pessoas que lutaram pelas nossos direiros... Pessoas que ainda estão aí, ao nosso lado, pessoas que não se fazem mais. Onde há revolta além das reminiscentes greves pouco dotadas de planejamento e argumentos contestativos como a da USP? As mobilizações sociais perdem aos poucos seu espaço, perdemos todos com isso, perdemos direitos que nos são tomados aos poucos, subtraídos sem nosso conhecimento, não há pessoas politizadas em nossa nova geração como nas dos nossos pais, avós... Há informação, mas o interesse, a Tropicália, estes não voltam mais...
Sem Lenço e Sem Documento
No sol de quase dezembro
Eu vou..."
"Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou..."
O movimento Tropicalista ao contrário do que muitas pessoas pensam hoje não era um movimento de contestação ao regime em voga em seu tempo, a ditadura. A Tropicália buscava inovações estéticas radicais, buscava a quebra de padrões, visava a liberdade de expressão, a liberdade na inovação da música e na cultura. Seus criadores, seus componentes lutavam pela possibilidade de usar e abusar de suas invenções, de seus novos instrumentos... Mas no contexto da ditadura a repressão de qualquer comportamento que não respeitasse a ideia de "cidadão-soldado", que desobedecia os padrões sociais era regra. A revolta portanto nas letras, o caráter de protesto (ainda que não de engajamento primordialmente) ganha espaço...
No trecho acima da música "Alegria, alegria" de Caetano nota-se a subjetividade do "Sem LSD", como grito, afirmação de que eles não eram um bando de alternativos, subversivos, drogados segundo a taxação do governo...
E no trecho "E eu nunca mais fui à escola" pode-se fazer um paralelo com a retirada de disciplinas como a Filosofia e Sociologia das escolas, bases do pensamento crítico de um cidadão, bases do ensino que buscam incitar o desenvolvimento ligado à contestação... Portanto a escola não é mais um lugar para se gerar pessoas sábias, somente treinadas... E treinadas a dizer sim, e sim senhor...
Há várias partes na música que revelam quão ricas são nossas fontes culturais de tal período e quão importantes são essas pessoas que lutaram pelas nossos direiros... Pessoas que ainda estão aí, ao nosso lado, pessoas que não se fazem mais. Onde há revolta além das reminiscentes greves pouco dotadas de planejamento e argumentos contestativos como a da USP? As mobilizações sociais perdem aos poucos seu espaço, perdemos todos com isso, perdemos direitos que nos são tomados aos poucos, subtraídos sem nosso conhecimento, não há pessoas politizadas em nossa nova geração como nas dos nossos pais, avós... Há informação, mas o interesse, a Tropicália, estes não voltam mais...
vissa a bossa ssa ssa
ResponderExcluirviva a palhoça ça ça ça ça ça
são outros tempos...
ResponderExcluirsou contra o saudosismo negativo
acho que temos muitas coisas boas nos jovens atuais.
Neste trecho "(...) como a da USP? As (...)" tem um erro na pontuação. i lv u too
ResponderExcluirObrigada João... haha
ResponderExcluirTambém te amo. ^^