domingo, 19 de maio de 2013

Forjar o desencontro assim como forjar encontros não é lá tão louvável. Qual será o limiar da naturalidade? Qual será o limiar entre o acaso e nossa intervenção pró-ativa no desenrolar de momentos? É instigante imaginar que em dez anos uma pessoa pode não ter notícias de outra de quem gosta e em seguida se ver casada com a mesma com um simples telefonema permeando tais situações. As relações têm sido tão projetadas e somos tão obcecados por pessoas de quem não gostamos, sofremos por alguém que não nos interessa na realidade, no âmago. Eis nossos simulacros de esquiva à perda! Talvez a paz de espírito possa resolver ou salvar nossos relacionamentos.

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