terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vicky Cristina (Raquel) Barcelona

Estou me sentindo um pouco insegura hoje. Assisti a Vicky Cristina Barcelona, gostei muito, gostei de tudo, dos atores especialmente. Javier Bardem, que faz o pintor Juan Antonio, sedutor, despreocupado e sexy está fantástico, quem não se apaixonaria com tanta calidez... Desde o olhar galanteador à conversa displicente e sincera, direta... Meu lado artístico se torna tão latente, mesmo que seja somente o lado 'potencial' existente quando me deparo com arte na história e no filme em si simultaneamente. Rebecca Hall, Scarlett Johhansson e Penélope Cruz estão lindas e como conseguem passar beleza em relações complexas e paradoxais que muitas mulheres enfrentam com relação ao amor, aos amores, aos amantes; tudo delicadamente tratado. O filme é encantador, o filme me deixa insegura sobre o que ousar, quanto ousar, sobre que vida é suportável, sobre o abrir mão do seguro, e Vicky não abre, embora devesse, pois a felicidade é antes 'bandida' e não programada e encomendada, não que seja regra, mas como tudo é mais tentador, mais propício às descobertas da felicidade se for de improviso, impulso...
A trilha sonora do filme é terna, é espanhola, é Barcelona e é amor.

3 comentários:

  1. Ainda não conferi o filme, Raquel. Agora, estou mais curioso ainda.

    E não é um barato quando um trabalho de arte nos deixa com vontade de fazer arte?

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  2. Sim, Lívio, fico fascinada com essas expressões artísticas que conseguem nos envolver assim!

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