quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Raindrops (on roses)


Sabe quando se acorda mais cedo, se está disposto, fisicamente disposto, mas ainda há um resquício de hábito, de cotidiano inserido na carne que não deixa que o corpo se erga? E passados os primeiros trinta segundos de consciência cede-se, cede-se à natureza e não há volta, não há como reerguer-se dentro de no mínimo uma hora! Em seguida o sentimento de culpa junto com as olheiras no espelho são o suplício sem redenção, tempo perdido por capricho, por não ter sido forte.


Às vezes me sinto extremamente fresca com meus horários, às vezes julgo não precisar deles! Tudo é facilmente resolvido ou nada se resolve, afinal! (Não há 'meio-termo' em alguns dias, dias cinzentos, de chuva, hoje houve 'some raindrops'!) Ser indiferente, assim como ser acometida por indiferenças circunstanciais, não me perece muito diferente do 'deixa a vida passar, deixa o tempo dizer' de algumas pessoas, do estilo de vida, do cotidiano dessas pessoas. (Como somos previsíveis, todos, quando em determinado grau de vivência!)

Quando há preocupações em excesso ou estresse em sua forma 'supersaturada' cada um reage de uma forma, cada qual com seu grau de disciplina nunca sabe se o arrependimento de um descanso na hora errada pode chegar, não antes dos passados trinta segundos de esperada e escolhida letargia. Afinal, todos sabem, mas como é bom fazer-se esquecer em algumas manhãs!

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