Livros não lidos medem tempo. Talvez não meçam tanto, mas medem culpa.
O acaso, sem tradução para o Espanhol, como pude constatar, me pega sutilmente em momentos clichês, pois são surpresas previsíveis após algum histórico de idas ao cinema.
Espero ser coerente a partir de agora. A música francesa é boa, desde que cantada em Inglês e os verões nunca são como os meus verões, verões com sol e sem brilho, mas não reclamo. Às vezes julgo ser recompensada ou punida pelo acaso de acordo com minha postura espiritual, acaso que persegue não é acaso, não consigo simplesmente ser clara quando tento deixar concreta uma sensação. Quantos fragmentos não deixo em cada frase? Não há como terminar, sintetizar, ser limitada me inquieta muito hoje, não posso olhar para o mais alto sem tentar descompô-lo em algo palpavelmente à mercê do meu capricho, pedacinhos, pedaços, nuances é o que vejo, nunca a luz toda é refletida e quase nada tem brancura suficiente para que se possa enxergar.
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