terça-feira, 25 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

"Que superficial!"

Superficial
Profundo
Superficial
Profundo
Superficial
Profundo
Superficial
Profundo
Superficial
Profundo
Superficial
Profundo
Superficial
Profundo
Superficial
Profundo

Palavras superficiais
Toques profundos (toques de mãos, toques feitos com o olhar, na pele...)
"O que não é superficial?" (Ela pergunta)
"Tudo menos raiva" (Ele responde)

Dedicado ao Renan!
:)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

T.S.Eliot


Gosto especialmente dos últimos versos...
"Este é o modo como o mundo termina
Não com um estrondo, mas com um soluço"
(tradução por minha conta)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ways


"Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,

Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo."

Todos os caminhos levam à Roma...
Todos os caminhos levam aos lugares que construíram suas próprias estradas à medida que conquistaram regiões, pessoas, que conquistaram a vida, porque se traça um caminho a partir dos desbravamentos pessoais, a trilha não é a mesma, mesmo que haja encruzilhadas em comum... Hoje noto quão engraçada sou com relação ao meu caminho, quero fazer tudo sozinha às vezes, esquivar-me da juda, assim como muitas pessoas que ainda possuem a imaturidade como traço, mas há insuficiência de características definidas para o caminho e a falta de força em alguns pontos, diferentes em pessoas diferentes, comuns em pessoas comuns e diferentes, cominhos que se apresentam a muitos com perspectivas aleatórias, de ida e volta, com ida e sem volta ou só o caminho de casa... Caminhando e cantando... Caminhando e olhando para as árvores, para o céu que não possui mais que meia dúzia de nuvens. Caminho para Roma, caminho para lugar nenhum, todos os caminhos levam ao nosso destino, afinal.

sábado, 15 de agosto de 2009

“Ler é sempre reler um pouco” - Fernando Batalha
Mesmo quando o livro em questão é o Sermão da Sexagésima!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Poema inacabado (e sem título também)

Assim que o sol entra
Pela janela após meio-dia
Pela atmosfera
Da minha gravidade
A luz me pega em pedaços
Despedaçada eu
Repartida, fóton, ela
A colcha que não é de retalhos
Me olha quente
Destoante
Salva-se
Convida ao desmoronamento,
Agora é minha mão
Amarela, ossuda, vermelha as pontas
Penso na pulseira que já não uso
Dei-a
Quando o sol me toca, assim
Eu toco apenas a fogueira
É melhor pensar que sentir
É melhor correr

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Achados e perdidos


Vamos encontrar um lugar bonito para ficarmos perdidos! (?)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Não há título hoje

Confiança, auto-confiança, quem sabe até auto-afirmação?
(Não sei se as palavras acima ainda possuem ífen, mas enfim...)
Hoje cansei-me com pouco, mas estou melhor, não me sinto tão incapaz diante das 'provas', as de sentido denotativo e conotativo que estão na minha porta. Não há viscos na minha porta, uma lástima, e não há nada além da minha esperança renovada momentaneamente por uma mudança de ambiente. Acho muito bom começar algo de alguma forma diferente, mesmo algo já em andamento. 'Chegou a hora de recomeçar' como cantava uma banda da minha adolescência 'rebelde'. E antes que seja tarde estou no espírito... Como tenho escrito sobre mim aqui, preciso ser mais imparcial com o meu blog, estou muito egocêntrica... Perdoem-me caros leitores, mas estou me empolgando, me interessando finalmente pelas pequenas coisas da minha vida (ou vidinha).

domingo, 9 de agosto de 2009

Palavras

"O poema é feito de palavras necessárias e insubstituíveis"
Octavio Paz

E de fato, não consigo substituir palavras uma vez escritas na estrutura de poema.
É como me substituir, minha ideia.

Meu pai

Dia dos pais, do meu pai!
Love you, Daddy!
Feriados assim, me perecem muito comerciais e às vezes fico triste em pensar que muitas pessoas se lembram do pai como alguém que merece um bom presente hoje, por ter já gastado o bastante com o filho... Meu pai sempre foi um super-pai, sempre e em tudo, sempre presente, sempre dando amor, sempre do meu lado, sempre cuidando das filhas. Ele me ensinou quase tudo o que sei! Não tenho como agradecer nem homenagear alguém tão maior, melhor que eu.
Acho que ele sabe que sou feliz junto a ele. É isso, é isso o que quero hoje, que ele saiba!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Telefonemas


Como é bom falar ao telefone, sempre tive conversas de meia hora, hora inteira ao telefone, e como é gostoso... Falta-me isso alguns dias, pois me sinto menos agraciada por amigos quando não falo com eles, eles longe, eles perto, eles ao meu ouvido... Sorrir ao telefone é delicioso, pois tudo sabemos no silêncio, tudo adivinhamos, tudo contamos mais facilmente, inteiramente, há mais espírito que corpo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vicky Cristina (Raquel) Barcelona

Estou me sentindo um pouco insegura hoje. Assisti a Vicky Cristina Barcelona, gostei muito, gostei de tudo, dos atores especialmente. Javier Bardem, que faz o pintor Juan Antonio, sedutor, despreocupado e sexy está fantástico, quem não se apaixonaria com tanta calidez... Desde o olhar galanteador à conversa displicente e sincera, direta... Meu lado artístico se torna tão latente, mesmo que seja somente o lado 'potencial' existente quando me deparo com arte na história e no filme em si simultaneamente. Rebecca Hall, Scarlett Johhansson e Penélope Cruz estão lindas e como conseguem passar beleza em relações complexas e paradoxais que muitas mulheres enfrentam com relação ao amor, aos amores, aos amantes; tudo delicadamente tratado. O filme é encantador, o filme me deixa insegura sobre o que ousar, quanto ousar, sobre que vida é suportável, sobre o abrir mão do seguro, e Vicky não abre, embora devesse, pois a felicidade é antes 'bandida' e não programada e encomendada, não que seja regra, mas como tudo é mais tentador, mais propício às descobertas da felicidade se for de improviso, impulso...
A trilha sonora do filme é terna, é espanhola, é Barcelona e é amor.

domingo, 2 de agosto de 2009

O que dá, poema

Um jardim não dá poema
Um muro dá
Minha dor não dá poema
Seu sorriso talvez
Não, não dá

Quando tudo torna-se
Pouco, exígua escassez
Quando perco meus cabelos
Cãs de menina
Conheço o poema
Recito-o

Amizade de anel
Precisa ser mantida?
Capricho

Amizade de café
Precisa ser consumida?
Diga-me, pois

Se o branco de tua face
Tornasse a ti mais
Sincero
Com luares
Alertas na carne
De sua bochecha
Tez, se houvesse
Fumaça, por que fumaça?
Talvez houvesse
Poema,
Mas você não dá, poema.

Anyway



But I would do it anyway.