terça-feira, 21 de junho de 2011
I can’t drive far right now, because I’m too much free for spend days on the road. I could write all my fears right here, right now, but my fingers are really big for lap tops. My poetry is not a song, my veins are not a blood house, so I’ll try put some worry in my coffee, and some sugar in my day, then, life can be more alive.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Sem Vexações
Juras avidez e veste-se de rubi
Usa-se de rubi
Querem comprar-te e queres vender
Juras avidez e tens não mais que aleivosia
Preferes a vida de graças vis
À vida de graças bem cumpridas
Juras, entre atos,
E jamais pensa
E és indefesa
Diante do acaso
E do ocaso pelo qual espera
E com qual regozijo
Do alheio desejo
Juras com as bocas, pernas,
Cicatrizes,
E com os tecidos
Não por ti, não, não
Juras o negativo
Mas sim, e outra vez,
Por estes para quem te juras
E jurarias eternamente
E te sentirias em cada jura
Entregue, fulminada
Como se a derradeira
Jura
Fossem todas, e o são
Só não tens as dimensões
Estás jurada
Não se pertence mais
E ainda usa rubis
Embora destoem da pele
Usa-se de rubi
Querem comprar-te e queres vender
Juras avidez e tens não mais que aleivosia
Preferes a vida de graças vis
À vida de graças bem cumpridas
Juras, entre atos,
E jamais pensa
E és indefesa
Diante do acaso
E do ocaso pelo qual espera
E com qual regozijo
Do alheio desejo
Juras com as bocas, pernas,
Cicatrizes,
E com os tecidos
Não por ti, não, não
Juras o negativo
Mas sim, e outra vez,
Por estes para quem te juras
E jurarias eternamente
E te sentirias em cada jura
Entregue, fulminada
Como se a derradeira
Jura
Fossem todas, e o são
Só não tens as dimensões
Estás jurada
Não se pertence mais
E ainda usa rubis
Embora destoem da pele
sábado, 28 de maio de 2011
Bandeira
"Raquel
Raquel, angélica flor
Do ramalhete de Clóvis.
(Amor, que os astros moves,
Dá-lhe o melhor amor.)"
Manuel Bandeira
Raquel, angélica flor
Do ramalhete de Clóvis.
(Amor, que os astros moves,
Dá-lhe o melhor amor.)"
Manuel Bandeira
sábado, 21 de maio de 2011
Alógeno
Entre tantos 'ais' e pais, entre atos e hortaliças, não há sinapses impregnadas com o pudor da vexação velada do meu incomum pensamento canibal. O que há se resume ao instante do passado que o caracteriza, que o quer, que o engole, que o saliva.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Hiperbólico
Duvide de sentenças, duvide de mim, duvide matematicamente e quase com curvas, aquela característica, duvide de suas impressões se não há nada além delas. Ser magicamente aceitável, ser magnificamente permissível, partes não verificáveis, partes destroçadas de vida que nenhum mortal pode desfrutar inteiramente. Crueldade em cada sim embotado de garantias inquietas, cada sim que balança, que desiste de ser próprio para ser só científico ou falseável, caracterizando.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Para Sartre
Pesadelos de veludo na pele desgastada
Pesadelos do Em-Si
Nada de formalidades para falar da existência hoje
Nada de psicanálise no monólogo
Pesadelos do Em-Si
Nada de formalidades para falar da existência hoje
Nada de psicanálise no monólogo
Uma folha em branco e uma vida sem tinta, jogo dos sete erros, semelhança de triângulos. Quanto de humanidade há em cada passagem respiratória? Quanto se pode salvar e se deve? Nada de perguntas de respostas inevitavelmente irremediáveis, tudo muda, roda, só a vida retorna a si mesma pela semelhança não evolutiva dos hábitos de homens e mulheres e de homem e mulher. Vícios e desenrolares de olhares, força de vontade e genética, carícias e desistências, tudo vida, tudo morte. A garota com a camiseta deslocada, ombro deslocado, cabelos emaranhados, está em si mesma. Formigas e baratas em casas habitadas por vestígios de mocidade em garrafas, em discos, em panos de prato e em mesas de jantar. Afogamentos incendiados por vizinhos desonestos, desocupados, adjetivados sempre, vizinhos são.
Começar um romance, retomar uma amizade, vingar a colheita ao se vingar a si próprio. Barracas de acampamento perturbam os tais vizinhos de cada um, barracas na piscina, barracas na geladeira, contra os ventos, a favor de intimidade, onde quer que ela esteja. Garotinhas em shorts e camisetas, caminhando, em busca do nada ainda, quando a busca começa a fazer sentido é porque já não vale tanto, é porque já se foi o tempo de experimentar a busca, de transcorrer mundos por ela, de usar mochilas por tudo e por necessidade.
O telefone que era vermelho e agora é só plastificado e móvel anseia por um sinal de danificação permanente, servir a incômodos não é papel para objetos, mesmo os menores, mesmo os sensíveis e quebráveis. Fizeram um café, hoje é aniversário de um desconhecido e de um próximo que não posso tocar, hoje. Resta ligar, ser inútil, mostrar que não posso fazer nada hoje através dos aparelhos plásticos.
A chuva torna os sentimentos mais pungentes e minha personalidade mais difícil. Lembro-me de outro próximo, não me segue mais, não me vê mais, não o sigo ou vejo tampouco, tudo termina, finda, mesmo que o começo seja a esperança do infinito. O infinito não existe para quem conhece as promessas. Não confio mais nas possibilidades que transformam rugas em sorrisos, expressões são expressões e lutam por se mostrar independente da exterioridade dos acontecimentos, não sou partidária da vulnerabilidade concedida por seduções sorridentes.
Começar um romance, retomar uma amizade, vingar a colheita ao se vingar a si próprio. Barracas de acampamento perturbam os tais vizinhos de cada um, barracas na piscina, barracas na geladeira, contra os ventos, a favor de intimidade, onde quer que ela esteja. Garotinhas em shorts e camisetas, caminhando, em busca do nada ainda, quando a busca começa a fazer sentido é porque já não vale tanto, é porque já se foi o tempo de experimentar a busca, de transcorrer mundos por ela, de usar mochilas por tudo e por necessidade.
O telefone que era vermelho e agora é só plastificado e móvel anseia por um sinal de danificação permanente, servir a incômodos não é papel para objetos, mesmo os menores, mesmo os sensíveis e quebráveis. Fizeram um café, hoje é aniversário de um desconhecido e de um próximo que não posso tocar, hoje. Resta ligar, ser inútil, mostrar que não posso fazer nada hoje através dos aparelhos plásticos.
A chuva torna os sentimentos mais pungentes e minha personalidade mais difícil. Lembro-me de outro próximo, não me segue mais, não me vê mais, não o sigo ou vejo tampouco, tudo termina, finda, mesmo que o começo seja a esperança do infinito. O infinito não existe para quem conhece as promessas. Não confio mais nas possibilidades que transformam rugas em sorrisos, expressões são expressões e lutam por se mostrar independente da exterioridade dos acontecimentos, não sou partidária da vulnerabilidade concedida por seduções sorridentes.
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