quarta-feira, 12 de maio de 2010

É tão sutil, Proust, dissertação, música na mesma noite, entremeados, intricados com a alma que não transparece para mim.
Agora, e é nesse agora, dentre os outros, que quase consigo entender os lapsos do desamor.

5 comentários:

  1. Uma alma que não se revela com Proust, escrita e música é, no mínimo, uma alma difícil.
    Tente convencê-la com rosas e um cartão com poema de Walt Whitman.
    Não comentarei sobre o desamor, pois há pouco conversei com um amigo em um bar que, depois de um lapso repentino, disse: "O amor existe"-foi a velha filosofia de boteco- mas, enfim, "o amor existe". Preciso acreditar nisso.

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  2. Eu não acredito que o "amor" realmente exista na forma como proferimos e damos contornos, assim como o "desamor" também não; há sempre uma ilusão, cultural, acredito, com relação à esse sentimento, à definição dele, à sensação...
    Bem, por que você não me diz seu nome?
    E por que "precisa" acreditar nisso?

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  3. Raquel, por sempre responder aos comentários do pessoal que acompanha seu blog.
    Não existe um porquê pra ficar no anonimato, pois não nos conhecemos pessoalmente...Sou apenas mais um leitor. Don't worry about.
    Quanto ao fato de eu precisar acreditar no amor... Difícil dar uma resposta simples, mas tentarei: admiro a visão do amor de pessoas como Platão, Whitman, Lennon... ainda que muitas vezes a vida seja cruel, penso que exercitar a crença no amor nos deixa mais humanos. É por aí... Um abraço.

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  4. *agradeço - engoli a palavra no início do comentário, rs.

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  5. Bem, Sr. Anônimo, mesmo que eu não o conheça, aprecio saber nomes, torna a correspondência mais "inteira" de alguma forma, mas fica a seu critério, não insistirei. Quanto ao "deixar mais humano" é meio lúdico, mas, talvez o amor salve a tudo e todos, afinal, embora a música e a poesia me pareçam mais próximas de tal intento; simplesmente estamos todos muito distantes desse patamar do sentimento, na minha opinião. E ah, obrigada por vir me visitar. (:

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