domingo, 22 de agosto de 2010

Post da manhã

Acordar, levantar, acordar novamente, deitar, acordar, computador, leite, livros, acordada.
O domingo não é mais o mesmo de outrora, o domingo está repleto de palavras agora, falta a pele que o envolvia, falta a sensibilidade da luz por si só, mesmo sem peles.

Fora do lugar

Ribeirão Preto ainda não faz sentido,
não existe, não pensa,
deixa acordada a noite, sem música,
ainda tenta tocar com as duas mãos.

Relógio Noturno

Não são momentos a sós os meus de indigente. Sou indigente na vitória conjunta, na crença em uniões sem dor, sou indigente na ilusão em que a proximidade me toma. Estive indigente por muitas horas, há não tantas horas. Uma estrela cadente passou e ainda passa e uma vez mais persiste, minha imagem particular. Antes de pedir preciso perguntar, não me é vedado, se há mais rubor ou gelo no universo.